Perder-se no eco
-distante
daz vozes magras
a produzir
fala
incompreensível.
Saber o contorno
dos próprios destinos.
Falar ao branco absoluto.
Criar mundos vazios,
artificiais,
infinitos,
indefinidos,
surreais.
As luzes na rua,
as linhas
- paralelas;
- transversais;
- emaranhadas;
os traços do nada;
os faróis nos olhos
e os olhos na cara.
As regras do dia
não valem
à noite
quando o seu relógio
e o de ponteiro
não se acertam.
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