Resolução
E quem diria,
cá estamos.
O que seria,
já restamos.
E o tempo não parou,
para nenhum de nós.
E o tento são armou
uma reserva, um pós.
Das revoluções sonhadas
às dimensões previstas.
Das evoluções sorteadas,
as diferenças perdidas.
Ante o plausível, o formidável.
Os desejos oportunos,
os medos sorrateiros,
as pelejas solitárias,
os anseios compartidos.
Tudo que passou,
o luto e a luta vencidos,
o mundo sagrou
o culto e a cura, merecidos.
Que se faça no momento
o garbo e a graça do memento.
Não há tempo para ser razoável,
Este é o ponto exato, inegável
da ação, da mão, do coração.
(23/04/2011)
Nenhum comentário:
Postar um comentário